A britânica
Suzanne Lee descobriu uma nova utilidade para as
bebidas cafeinadas: produzir roupas mais ecológicas. Após anos de estudos, a pesquisadora – que ainda é estudante de moda em uma faculdade de Londres – descobriu uma espécie de bactéria que, se colocada em contato com bebidas cafeinadas, reage e cria uma espécie de fibra que se assemelha ao papel vegetal e pode substituir os tecidos na hora da
confecção de roupas.
A produção utiliza muito menos água e, ainda, dispensa o uso de agrotóxicos necessários para o cultivo de algodão. Tudo o que a designer precisa para fabricar as roupas é uma banheira, cheia de chá verde, em que acrescenta o fermento com as bactérias. A fibra vegetal demora cerca de 3 semanas para se desenvolver e deve ser moldada, em um manequim, enquanto ainda estiver molhada. Para dar cor aos modelitos, Lee ainda usa corantes naturais, como beterraba e açafrão.
A descoberta rendeu à designer uma marca de roupas só dela: a BioCouture. Por enquanto, as peças não estão sendo comercializadas, porque Lee ainda quer encontrar um jeito de tornar as roupas mais duráveis – o que, segundo ela, não está longe de acontecer. Será que essa moda pega?
Via: Super Interessante
O primeiro
hotel feito inteiramente de lixo foi inaugurado, na semana passada, no centro de Roma, na Itália. Para construí-lo, foram utilizados 12 mil quilos de objetos retirados da praia romana de Capocotta. O mais incrível é que essa quantidade de lixo é jogada, anualmente, em cada três quilômetros quadrados de praia na Europa.
A ação faz parte do projeto
Corona Save the Beach – da marca de cerveja de mesmo nome –, que procura conscientizar as pessoas sobre a
poluição do litoral europeu. A mensagem sobre a construção do hotel é: “Esse será o futuro dos nossos feriados se não fizermos nada para preservar nossas praias”. A partir de agora, a praia mais votada durante o ano pelo site da iniciativa será a próxima a ser limpa.
No mês de março deste ano, uma outra marca de cerveja também promovia a limpeza das praias da Barra em Salvador.
Será que estamos presenciando uma espécie de “zeightgeist” (do alemão, o espírito do tempo) da indústria cervejeira preocupada com o litoral? Será que isso tem a ver com o fato de que as praias são um dos ambientes que mais convidam as pessoas ao consumo de álcool e, portanto, precisam ser preservadas por quem vende as bebidas alcoólicas?
Seja como for, iniciativas como essas têm trazido um enorme volume de lixo à tona e servem para a gente refletir sobre o que temos feito com nossos mares.
Depois do chapéu feito com fitas cassetes recicladas e as carteiras feitas com gravatas chegou a vez dos sapatos feitos de televisões recicladas. Sim, acredite é verdade, televisão. A marca de sapatos Olsenhaus desenvolveu toda a sua coleção outuno/inverno com a inovadora microfibra de polyester feita com a tela de televisões quebradas.
Os sapatos são de extremo bom gosto e fazem um excelente uso do material inovador, é imperceptível aos olhos e no conforto.
E vem mais por ai, a designer e proprietária Elizabeth Olsen esta desenvolvendo novos materiais como uma sola de borracha com serragem e sapatos salto-altos com a matéria prima de resíduos plásticos conhecida como “plastic pellets” que polui os mares do nosso planeta.
Fonte: Coletivo Verde